De tanto que eu fiz, hoje eu me reconstrui.
a vida tem essa mania de fazer a gente aprender sempre da pior maneira e o pior disso tudo é : Nós insistimos em nunca aprender.
É curioso o fato de que somos eternamente idiotas pra certos tipos de experiência.
O amor, como uma delas, nos torna passivos de qualquer ameaça, nos torna tolerantes de qualquer erro.
Mesmo os mais sábios, os mais frios, os mais monstros, são capazes de se entregar ao amor inúmeras vezes, mesmo conhecendo suas ciladas..
É incrível como qualquer erro é perdoável, qualquer deslize é muito mais fácilmente aceitável quando você ama alguém.
A verdade, na minha verdade, é que o amor torna a todos iguais.
Todos os pensamentos ficam mais suaves, a universalidade é mais plena.. nada incomoda mais.
É inacreditável também, o quanto o amor é capaz de machucar.
Seja você o homem mais raquítico ou o mais forte do mundo, ele nos machucará igualmente, sem dó, piedade ou prestação.
Eu, que pensava ser gigante e expert nisso tudo, sou leiga até demais..
Eu que pensava que não saberia escrever sobre o amor se vivesse o amor, hoje escrevo pelas experiências que eu vivi e as que vejo as pessoas vivendo.
O amor tem esse dom de tirar todos os seus sentidos, ou quase todos..
Ele é o tato do toque, o olfato do perfume, o paladar do beijo e o gosto, a visão dos movimentos, é a pele, é isso de sorrir atoa.
Edifica-se a pessoa que aprende a aceitar que o amor tem suas manobras de alto risco, você não pode deixar de amar alguém, mas pode optar por apaixonar-se, o que é muito mais tenso, porém bem mais divertido.
Em todas essas loucuras que ficam martelando na minha cabeça, o que me faz pensar mais sobre isso, é como o amor nos torna melhores, mesmo sendo tão impulsivo e tão pragmático.
A gente ama pra viver, sem isso não teria um motivo mais louvável, uma razão mais específica.
São coisas que a gente nunca vai entender mesmo ..
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